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segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Deus não joga dados com o Universo." ( Albert Einstein )

 O universo acima de você

  A incrível carta de Einstein sobre Deus.


Você já deve ter lido um diálogo entre um professor e um aluno, no qual o professor diz que se Deus criou tudo, Deus criou o mal e, sendo assim, Ele é mal. Então o aluno, supostamente o jovem Albert Einstein, o rebate afirmando que, da mesma forma que o frio é a ausência de calor, o mal é a ausência do bem.Esqueça isso! Nessa carta, escrita em 1954, o físico judeu expõe suas ideias sobre o judaísmo e sobre a existência de Deus. E deixa bem claro: ele não acreditava em Deus, achava que era produto da fraqueza humana e a Bíblia, lendas primitivas.Essa carta está em leilão no eBay, entre os dias 8 e 18 de outubro, com lances iniciais de 6 milhões de reais.A carta, escrita em 24 de março de 1954 (um ano antes de sua morte) era uma resposta do físico ao livro do filósofo judeu Eric B. Gutkind “Choose Life: The Biblical Call to Revolt” (“Escolha a Vida: A Chamada Bíblica à Revolta”), no qual o filósofo sustentava a ideia de que os judeus eram um povo de “alma incorruptível”. “A alma do povo judeu nunca foi uma alma de massas. A alma de Israel não poderia ser hipnotizada; nunca sucumbiu a ataques hipnóticos (…). A alma de Israel é incorruptível”, escreveu.
Einstein não concordava: “Para mim, a religião judaica é, da mesma forma que todas as outras, uma encarnação das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual eu pertenço com boa vontade, e que tem uma mentalidade com a qual tenho uma afinidade profunda, não tem, para mim, uma qualidade que o difere de qualquer outro povo. Até onde minha experiência vai, ele também não é melhor que outros grupos humanos, embora esteja protegido dos piores cânceres por falta de poder. Fora isso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre ele”.No final de sua vida, Einstein se mostrou contrário às religiões. Mas ele acreditava em Deus? Não exatamente, como se lê em uma carta escrita em 24 de março daquele mesmo ano: “Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que foi repetida de forma sistemática. Eu não acredito em um Deus pessoal, nunca neguei isso, mas expressei de forma clara. Se algo em mim pode ser chamado de religioso, é minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo que nossa ciência é capaz de revelar”.

                Deus !?

Na carta a Gutkind, Einstein disse que a palavra “Deus” nada mais era do que “a expressão e produto da fraqueza humana, e a Bíblia, uma coleção de honoráveis, porém primitivas lendas que eram no entanto bastante infantis”. Em 2008, um comprador não identificado adquiriu a “carta sobre Deus” num leilão em Londres (Inglaterra) por 404 mil dólares (cerca de R$ 808 mil), valor 25 vezes maior do que o inicial estimado.
Em março deste ano, uma grande coleção de documentos pessoais e científicos do físico foi disponibilizada online, graças a um esforço conjunto da Albert Einstein Archives (da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel) e do Einstein Papers Project (do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA). Entre os arquivos, está um dos três manuscritos originais  contendo a famosa  equação E = mc².











A palavra Deus é para mim nada mais do que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honoráveis mas ainda assim primitivas que são, do mesmo modo, muito infantis. Nenhuma interpretação, não importa quão sutil seja, pode (para mim) mudar isso. Estas interpretações sutilizadas são altamente influenciadas de acordo com sua natureza e tem quase nada a ver com o texto original. Para mim a religião judaica, como todas as outras religiões, é uma encarnação das superstições mais infantis. E o povo judeu ao qual eu felizmente pertenço e com a mentalidade do qual eu tenho uma profunda afinidade não tem, para mim, qualquer qualidade diferente dos outros povos. De acordo com minha experiência, eles também não são melhores do que outros grupos humanos, embora sejam protegidos dos piores cânceres por falta de poder. De outra forma, eu não posso ver qualquer coisa "escolhida" a seu respeito.

No geral, eu acho doloroso que você clame uma posição privilegiada e tente defender esta ideia através de dois muros imobiliárias de orgulho, um externo como um homem e um interno como um judeu. Como um homem você demanda, de certa forma, uma dispensa da casualidade de outra forma aceita, e como um judeu o privilégio do monoteísmo. Mas uma casualidade limitada não é mais, de forma alguma, uma casualidade, como nosso maravilhoso Spinoza reconheceu incisivamente, provavelmente o primeiro a fazê-lo. E as interpretações anímicas das religiões da natureza não são, em princípio, anuladas pela monopolização. Com tais muros nós só podemos alcançar uma certa auto ilusão, mas nossos esforços morais não são melhorados por eles. Pelo contrário.

Agora que eu abertamente expus nossas diferenças em relação às convicções intelectuais, é ainda claro para mim que nós somos bem próximos no que se refere às coisas essenciais, ou seja, na nossa avaliação do comportamento humano. O que nos separa são somente proposições intelectuais e racionalizações na linguagem de Freud. Desta forma, eu acho que iriamos nos entender muito bem se falássemos de coisas concretas. Com agradecimentos amigáveis e os melhores desejos.

Seu, A.

A. Einstein

 Print tirado do satélite da Nasa ao Vivo , data 01-06-13 ás  00:16 .




Albert Einstein

'' O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior ''


Opinião 


Einstein como cientista tinha uma ideia sobre como o universo fora criado. Para os líderes religiosos basta saber que Deus criou, e pronto. Para Einstein era necessário saber como criou, qual processo usado ( fórmulas matemáticas e leis físicas, etc ) e por qual motivo.

Acredito que Einstein estava sendo sincero e se Deus andasse nessa terra o chamaria ao lado e diria: “Você é muito curioso, venha…. Vou te explicar como feito isso, você já fez o que podia”.
Eu vejo Deus como um pai bondoso, e eu faria assim se visse meu filho de dois anos gastando energia para saber como eu tinha montado um quebra-cabeças.Em 1921, quando perguntado pelo rabino H. Goldstein, de New York, se acreditava em Deus, Albert Einstein, que era físico alemão de origem judaica, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens“.(*)

Em outra ocasião  falou:

“A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega”


A grande dúvida que separa as grandes religiões e céticos não é se existe Deus, e sim qual a forma de Deus que cada indivíduo acredita. Até mesmo dentro das Igrejas percebe-se que existem formas diferentes do que é Deus para cada pessoa. Faça o teste na sua igreja e pergunte o que é Deus para as pessoas. As respostas serão genéricas ( grande pai, amor, etc ), mas indo mais profundamente você verá as diferenças.
Muito está do que cada indivíduo foi levado a crer, suas experiências durante a vida e principalmente sofrimentos,ao meu ver seria a forma mais concreta de acreditar e enxergar o que realmente e Deus essa forma misteriosa de tempo e espaço , temos um tempo aqui e nesse tempo que acreditamos em algo que desconhecemos .

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